Meu cantinho, essa é a definição. Enfim te encontrei, quase que sem querer te achei em meio a tantas outras partes da cidade, a grande. Aquele lugarzinho de divagações e agenda, caneta, cafés, cigarros, observações da tão bela e solitária e tumultuada cidade, a grande. A qualquer hora , a qualquer momento, pode ser ás 08:00, ás 12:00, ás 16:00, a qualquer hora, há sempre o velho pãozinho francês na chapa, a tão caseira manteiga e o principal: os cafés, ah os cafés, sublimes e magnificos cafés, cappucinos, preto, a qualquer hora do dia, em meio a correria, aqueles cafés tão abençoados e urbanos.
Quanta felicidade, quanto prazer, enfim te encontrei meu cantinho, com tanta gente, entra , saí , faz desse belo lugar também o seu cantinho, talvez não com a mesma proporção de prazer, mas vivendo a bela e solitária vida urbana, em meio a minhas agendas, bolsas grandes, cappuccinos, cafés, nicotina, e divagações, profundas e intelectuais divagações.
Mas esse lugar é só meu, ah meu cantinho, ninguém pode entrar, não, jamais, nunca, nehum free lance, nenhum lance sério, não, não mesmo, ninguém irái invandir meu mundinho tão belo e intelectual, ele é só meu, é como que um lugarzinho de parar, em meio a minha tão bela, solitária, cheia de cafeína, nicotina e divagações, minha tão cinematográfica vida urbana, pois como sei e afirmo e repito: Eu sou é o urbano, eu sou e amo é o urbano, agora no meu cantinho encontrado, da cidade, a grande.
Daniele Nascimento
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