segunda-feira, 14 de março de 2011

Ao amor

Me invente, me destrua, me desenhe, me apague, me reinvente
Mais uma vez me construa, mas sem nunca se afastar
Seja uma verdade triste, uma verdade feliz, uma verdade doce
Uma verdade amarga, uma verdade bruta, uma verdade calma
Uma verdade simples, uma verdade complicada
Mas nunca deixe de ser uma verdade.
Que eu seja sua boneca nova, seu pedaço de pano, sua taça de vidro
Seu caco de telha, sua flor de gesso, se amuleto de sorte, seu resto de vinho.
Uma folha riscada, um isqueiro sem gás, mas que eu nunca deixe de ser sua .
Me beije, me bata, me abrace, me rasgue , me cure, me adoeça
Me solte, me amarre, me engula, me cuspa, mas sempre me mantenha ao seu lado.
Me invente, me destrua, me desenhe, me apague, me reinvente
Mais uma vez me construa, mas sem nunca se afastar
Seja uma verdade triste, uma verdade feliz, uma verdade doce
Uma verdade amarga, uma verdade bruta, uma verdade calma
Uma verdade simples, uma verdade complicada
Mas nunca deixe de ser uma verdade.
Que eu seja sua boneca nova, seu pedaço de pano, sua taça de vidro
Seu caco de telha, sua flor de gesso, se amuleto de sorte, seu resto de vinho.
Uma folha riscada, um isqueiro sem gás, mas que eu nunca deixe de ser sua
Me beije, me bata, me abrace, me rasgue , me cure, me adoeça
Me solte, me amarre, me engula, me cuspa, mas sempre me mantenha ao seu lado.

 Daniele Nascimento

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